Porque você faria algo que usará por alguns minutos de um material que basicamente vai durar pra sempre? - Jeb Berrier, Bag It.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Dia 11: Onde é "fora"?

Plásticos descartáveis utilizados: 4
Sacolas plásticas recusadas: 7

Hoje levei minha sacola da AMS pro supermercado de novo. Comprei quase as mesmas coisas e computei mais 3 sacolas plásticas recusadas. Quantas sacolas recusadas salvam uma tartaruga? Brincadeira...



Outro dia, depois que comecei com este desafio, deparei-me com um filme chamado "Waste Land" no Netflix. O filme mostra o artista plástico brasileiro Vik Muniz durante a produção de algumas de suas obras utilizando lixo, com a participação de catadores de materiais recicláveis descartados no antigo lixão do Jardim Gramacho, Rio de Janeiro. Se você ainda não viu, vale muito a pena.

Além das grandes figuras retratadas no filme, o documentário também chama a atenção para o destino final do nosso lixo. O lugar que, em português, chamamos de "fora" quando dizemos que vamos descartar algo: "Vou jogar o lixo fora". Em inglês, a expressão é a mesma: "throw away".

Pois é, jogar alguma coisa fora não existe. Tudo que deixamos na lixeira para o caminhão levar embora vai para um lugar horrível, fedido, cheio de carniça, ratos, abutres e algumas pessoas. Obviamente, todas as pessoas ali são pobres e foram trabalhar naquele inferno por não ter outra oportunidade. O cenário é muito deprimente e foi criado por cada um de nós, para a nossa conveniência.

Imagine como seria a nossa casa se, ao invés de pagarmos alguém pra sumir com a nossa desgraça, tivéssemos a obrigação de assumir a responsabilidade sobre tudo que compramos para sempre. Será que compraríamos tanto plástico descartável? Se você acha que diminuir o consumo de plástico descartável é difícil, imagine uma pessoa que assumiu o compromisso de não descartar nada por 1 ano! Sim, essa pessoa existe e também tem um blog.

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